Adriana Schneider - Atriz, diretora e pesquisadora de teatro. Professora do Curso de Direção Teatral e do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena - ECO - UFRJ. Membro da Akademie der Künste der Welt (Academia das Artes do Mundo), de Colônia, na Alemanha. Integrante do Coletivo Bonobando, do Grupo Pedras de Teatro, da Muda Outras Economias e do Boi Cascudo

Bruno Buccalon é doutorando em história na Universidade de Rice (EUA) onde estuda história ambiental latino-americana. Atualmente pesquisa a relação entre patrimônio cultural e memória ambiental na área do Parque Nacional da Tijuca durante os séculos XIX e XX.

CINEASTA, ESCRITORA E PERFORMER nasce em 1968 no meio cultural do Samba carioca. Estreia na carreira profissional em 1985, no teatro com Bia Lessa. Aos 19 anos funda o Teatro Florestal do Rio de Janeiro (1988) junto à Sociedade das Florestas do Brasil. Em 1990 faz o primeiro trabalho em cinema, com Paulo Rufino. Participa da agenda cultural do Forum Global-92 com o show AMOR À NATUREZA, repertório de eco-sambas com produção musical de Henrique Cazes. Em 1994 é Artista Residente no Studio PASS da Harvestworks Inc com o projeto URBAN FORESTRY CARNIVAL – a Samba synthesis, atualmente em fase de recriação. Seu film debut como diretora é o média metragem GURUFIM NA MANGUEIRA (2000), com sequências filmadas no Palácio do Samba e na Floresta da Tijuca. Em 2018, seu livro de contos INVENTÁRIO DE AMORES VÃOS é agraciado pelo Ministério da Cultura com o prêmio ‘100 Anos da Semana de Arte Moderna’. Em 2019 recebe prêmio PROAC para produção de seu primeiro longa-metragem. Atualmente aprofunda os temas transversais – Autoimagem e Culturas Florestais Brasileiras – em roteiros cinematográficos, ficção literária, fotoperformances e videopoemas.

Professora Emerita da Universidade das Artes em Zurique, Suíça e iniciou o Programa Artists-in-Labs lá, assim como o Z-node, programa de pós-graduação sobre o tópico de Arte e Ciência. Ela é uma artista, professora e provedora de contexto com 40 anos de experiência nos campos transdisciplinares da arte, ciência e interações tecnológicas. Suas pesquisas abrangem neurociência, eletrônica, ecologia, sociologia, escultura, instalação performática e arte midiática. Seu trabalho de mídia interativa está focado no corpo humano, no impacto social e físico da biotecnologia em nosso corpo e na saúde de nosso meio ambiente. Foi apresentado em muitas exposições e festivais internacionais e atualmente dirige a Laserzurich, uma plataforma para discussões de arte pública e ciência.

Artista da palavra, do corpo, na Dança Afro e dentro desse estudo também as danças populares brasileiras como Afoxé, Côco, Maracatu e Jongo. Penso minha corpa como memória e caminho, direciono um olhar ao passado e me vejo em tempos sempre em movimento prum afrofuturo. Tenho formação em Educação, sou inconformada com a Educação, então danço, crio, sonho com liberdade, atuo como arte educadora. Pesquiso no meu corpo contemporâneo a ação da resistência ancestral, o movimento da kalunga, a cura.

Ativista cultural e educador verde, morador do Parque Arará, desde 2014 é uma referência em criar telhados verdes em favelas, hortas urbanas e ações sustentáveis pela periferia com o objetivo de transformar uma ilha de calor urbana através da cobertura verde, tornando a área mais agradável para se viver. Participa da Rede Favela Sustentável.

Nasceu em Niterói (RJ), vive e trabalha em São Paulo. É bacharel em Comunicação Social pela UFRJ e pós-graduada em Cinema pela The New School University (NY). Combina diferentes técnicas e práticas artísticas, mesclando fotografia, vídeo, instalação, performance, arte sonora, colagem, impressos e materiais têxteis. Sua investigação busca revelar outras corporalidades, criar sentido, ressignificar memórias e elaborar outras formas de existência. Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural 2015/2016, com a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles 2018 e com 7º Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça 2019. Recentemente participou de exposições importantes como "Histórias Feministas, artistas depois de 2000" - MASP, “Histórias Afro-Atlânticas” - MASP/Tomie Ohtake, "Cuando cambia el mundo" - Centro Cultural Kirchner, Buenos Aires, Argentina e "Pensar tudo de nuevo" - Les Rencontres de la Photographie, Arles, França. Abriu sua exposição individual "Aline Motta: memória, viagem e água" no MAR/Museu de Arte do Rio em 2020. Em 2021 exibiu seus trabalhos em vídeo no New Museum (NY) no programa "Screen Series". Em 2022 lançou seu primeiro livro "A água é uma máquina do tempo" pelas editoras Fósforo e Luna Parque Edições.

Christoph Schäfers é biólogo populacional e ecotoxicologista (PhD em 1991) com experiência na concepção, desempenho e avaliação de estudos de avaliação de risco aquático superior (distribuições de sensibilidade das espécies, estudos de ciclo de vida completo de peixes, estudos de micro/mesocosmos interiores/exteriores, monitorização com análises multivariadas de comunidades de macroinvertebrados). Christoph é membro do grupo de redacção da OCDE Peixes e da comissão nacional para a protecção da água KBwS. É (co-)autor de 88 artigos científicos, 10 monografias e 250 apresentações em conferências. Desde 2013, é professor na Universidade de Münster; desde 2009 lidera a Divisão de Ecologia Aplicada do Fraunhofer IME com 40 cientistas e 200 funcionários no total.

A prática de Paulo Tavares reside nas fronteiras entre arquitetura, culturas visuais e advocacia. Operando através de múltiplos meios de comunicação e entre campos, o seu trabalho abre uma arena de colaboração que visa a justiça ambiental e narrativas de contra-hegemonia. Os projetos de Tavares têm estado presentes em várias publicações e exposições em todo o mundo, e é autor de vários livros que questionam os legados coloniais da modernidade: Forest Law (2014, com Ursula Biemann), Memória da Terra (2019), Des-Habitat (2019) e Lucio Costa era Racista? (2022). Lidera a agência “autônoma” e foi co-curador da Bienal de Arquitetura de Chicago de 2019.

Yasmine Ostendorf é a fundadora de muitas iniciativas na intersecção da arte e da ecologia, incluindo o Green Art Lab Alliance (gala), o Future Materials Bank, e o Departamento de Investigação da Natureza da Academia Jan van Eyck (NL). Foi curadora em residência em várias instituições de arte, incluindo Kunst Haus Wien (Áustria), Valley of the Possible (Chile), C-platform (China), Bamboo Curtain Studio (Taiwan), com coletivo amasijo (México), Labverde (Brasil) e Capacete (Brasil). Depois de ter trabalhado numa fazenda de shiitake durante a pandemia, está atualmente trabalhando num novo livro chamado 'Becoming Fungal'. O livro será publicado pela Valiz no início de 2023.

Junto com Christian Huebler, Yvonne Wilhelm forma a dupla de artistas knowbotiq. Eles têm experimentado formas e medialidades de conhecimento, representações políticas e desobediência epistêmica.
Em projetos recentes, eles estão investigando e decretando geografias desumanas com o foco em governalidades algorítmicas, economias libidinosas e afetivas e violência pós-colonial.
Em vários formatos (ambientes performáticos, fabulações críticas, invenções, encontros) knowbotiq explora a estética molecular, psicotrópica e derivada.
knowbotiq tem uma cátedra na Universidade das Artes de Zurique.
https://archive.knowbotiq.net/bio/

Educador e consultor organizacional. Formações como Gaia Education, Roda, Dojo, Reiki I, Theta Healing, Sociocracy for all, Dragon Dreaming e Grupos de prática de Comunicação não violenta. Atua como facilitador de processos colaborativos com foco em desenho de organizações capazes de pensar e agir perante seu impacto e relações que cultiva, para a promoção de relações saudáveis.