O convite

O que poderia ser a cidade, se ela não fosse mais organizada como uma fábrica ou uma empresa, mas como uma floresta tropical?
A partir dessa provocação, convidamos pessoas que tem atuação relacionada ao contexto socioambiental e urbano, para pensarmos juntos possíveis futuros a partir de trocas de conhecimentos – entre nós, entre a cidade e entre a floresta.

Entre outubro e novembro de 2021 aconteceram cinco encontros virtuais com participantes que partem de campos de conhecimentos distintos, e têm como ponto de convergência a vontade de imaginar uma cidade floresta.

Como resultado, as discussões trazem perspectivas e vivências para pensar as interações e interrelações entre territórios, tecnologias e subjetividades.

Os participantes

Luis Cassiano Silva

Produtor cultural e moviemaker

Luís Cassiano atua na área ambiental há 10 anos, versátil, criativo e experiente nas áreas do teatro e audiovisual, além de eventos culturais e projetos de educação, arte e socioambiental.

Vinícius de Santana Lopes

Coordenador do CocôZap, projeto da Data_Labe

Vinícius Lopes é graduando em Relações Internacionais com ênfase em Gestão e Avaliação de Políticas Públicas pela PUC-Rio e Universität zu Köln. É pesquisador em Justiça Climática na Generation Climate Europe, e atualmente é coordenador do projeto Cocôzap no data_labe.

Leonardo Adler

Engenheiro ambiental e educador, na Taboa Engenharia

Engenheiro ambiental, permacultor e mestre em Tecnologia para o Desenvolvimento Social (NIDES-UFRJ), se dedica a projetos de saneamento ecológico, atuando com captação de recursos, mobilização de comunidades, desenvolvimento tecnológico e implementação dos projetos.

Luciana da Silva Mayrink

Arquiteta urbanista

Arquiteta Urbanista, Mestre em Arquitetura, estuda Política e Planejamento Urbano. Coordenadora do Br Cidades Núcleo RJ, Vice-presidente e Coordenadora da Comissão Temporária de Equidade e Diversidade do CAU RJ, Cofundadora da Coletiva Terra Preta Cidade e Consultora da Pauta Cidades e Favelas.

Giuseppe Cocco

Professor

Formado em ciências políticas, professor da UFRJ. Escreveu, com Barbara Szaniecki, O Making da Metrópoles: Rio, Ritmos e Algoritmos (RioBooks, 2021)

Carolina Costa Peterli Guimarães

Socióloga; Doutoranda em Estudos Interdisciplinares em Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM-UFBA)

Formada em Relações Internacionais, mestrado em Sociologia e doutoranda, desenvolve tese sobre repertórios políticos de mulheres em movimentos de moradia como mecanismo de construção de políticas públicas urbanas. Atua junto à movimentos sociais e ONGs.

Pâmela Cristina Nunes de Carvalho

Coordenadora - Redes da Maré

Educadora, mestra em Educação, Historiadora, Gestora cultural, pesquisadora ativista das relações raciais e de gênero e dos direitos de populações de favelas. É moradora do Parque União, fundadora do coletivo Quilombo Eu.

Clarissa Da Costa Moreira

Professora da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense

Arquiteta Urbanista formada pela FAU/UFRJ, Mestre em Urbanismo pelo PROURB/UFRJ e Doutora em Filosofia da Arte e da Arquitetura pela Universidade Paris 1- Sorbonne. É Professora Associada da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFF.

Manuel de Figueiredo Meyer

Engenheiro Ambiental (UFRJ) e Educador / Taboa Engenharia

Engenheiro Ambiental, mestrando em Ciência e Tecnologia do Ambiente. Pesquisador do CIIMAR, associado da Germinal a.t.e, colaborador do Núcleo de Solidariedade Técnica da UFRJ (SOLTEC/Nides) e membro do Grupo MUDA UFRJ. Desenvolve trabalhos de assessoria técnica junto a movimento sociais, ligados aos temas: Tecnologias Sociais, Saneamento Ecológico, Agroecologia e Permacultura.

Jackson Cruz Magalhães

Biólogo / Educador Ambiental / Mestre em Ciências (Programa de Pós-graduação em Sustentabilidade)

Biólogo, mestre em Ciências e educador socioambiental. Atua em áreas voltadas à educação socioambiental; É nordestino, remanescente quilombola e homem trans. Também pesquisa e participa de debates sobre gênero, raça, sobretudo com o recorte específico das transmasculinidades negras. Além de desenvolver programações socioeducativas na área de Educação para Sustentabilidade.

Barbara Szaniecki

Designer, Professora e Pesquisadora em Design (Esdi/UERJ)

Graduada em Comunicação Visual, Mestrado e Doutorado (2010) em Design pela Pontificia Universidade Catolica. É Professora Adjunta e editora. Publicou os livros Estética da Multidão (Civilização Brasileira, 2007) e Disforme Contemporâneo e Design Encarnado: Outros Monstros Possíveis (Annablume, 2014).

Walmeri Kellen Ribeiro

Professora da Universidade Federal Fluminense

Walmeri Ribeiro é artista-pesquisadora, professora da Universidade Federal Fluminense, onde coordena o Laboratório de Pesquisa em Performance, BrisaLAB. Professora dos Programas de Pós-Graduação em Artes. Pós-doutora e bolsista de pesquisa FAPERJ. Desde 2014, desenvolve o projeto de pesquisa e criação artística Territórios Sensíveis.

Renata Pimenta Tinoco Monnerat

Produtora Cultural

Produtora e gestora cultural de projetos há mais de 15 anos. Dirigiu Festivais e produziu artisticamente a Cerimônia de Abertura dos Jogos olímpicos do Rio de Janeiro. Foi coordenadora da programação das 2 primeiras edições da Virada sustentável do Rio de Janeiro. É sócia fundadora da produtora Bomba Criativa e trabalha na execução das exposições e curadoria de atividades artísticas e culturais.

Domitila Gomes Almenteiro

Arquiteta - MUTA

Mestranda de Arquitetura com bolsa CAPES PROEX. Iniciou o curso de Artes Visuais pela UERJ (2008). Sócia fundadora do escritório de Arquitetura MUTA, Co-fundadora da Casa de Estudos Urbanos/RJ. Arquiteta projetista, atua em assessoria técnica junto aos movimentos de luta por moradia, intervenções urbanas, produção audiovisual e mostra de cinema.

Julia Baker Valls Pereira

Pesquisa, curadoria e produção em artes

Doutoranda, mestre em História, Política e Bens Culturais. Especializada em História da Arte e da Arquitetura no Brasil. Trabalhou na equipe curatorial do MAR, na produção da EAV Parque Lage. Produz conteúdo do Projeto HUB+. Uma das sócias da empresa Bomba Criativa, junto com Renata Pimenta, Carol Moreira e Gustavo Canella. Uma das fundadoras da coletiva de pesquisa em artes visuais e curadoria NaPupila.

Leonardo Napoli Pollo

Consultor integral para desenvolvimento de organizações saudáveis

Educador e consultor organizacional. Formações como Gaia Education, Roda, Dojo, Reiki I, Theta Healing, Sociocracy for all, Dragon Dreaming e Grupos de prática de Comunicação não violenta. Atua como facilitador de processos colaborativos com foco em desenho de organizações capazes de pensar e agir perante seu impacto e relações que cultiva, para a promoção de relações saudáveis.

José Urutau Guajajara

Especialista em educação indígena

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estácio de Sá UNESA (2006). É especialista em educação indígena pela Universidade Federal Fluminense UFF. É especialista em línguas indígenas pelo Museu Nacional/UFRJ. É mestre em linguística pelo Museu Nacional/UFRJ, com o projeto de pesquisa, Aspectos da estrutura do ze'egté, estudo da língua do povo Tenetehara-Guajajara Atualmente é professor de língua e cultura tupi-Guarani, Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em línguas indígenas brasileiras, em especial língua do povo Guajajara.

Astrid Maria Kusser Ferreira

Coordenadora de Programação Cultural Goethe Institut Rio de Janeiro

Astrid Kusser é coordenadora da programação cultural do Goethe Institut no Rio de Janeiro. Tem doutorado em História e pesquisa políticas de memória, culturas performáticas e intervenções urbanas.

Os encontros

O que desperta interesse na proposta de uma Cidade Floresta?

Apresentação dos eixos temáticos:

A floresta na cidade

Tema. Pensar o Rio de Janeiro a partir das florestas urbanas existentes e a partir do modus de viver na floresta.

Cidade prisão

Tema. Mergulhar no cenário distópico do devir prisão da cidade em tempos de crise e buscar novos caminhos para viver com segurança.

Cidade colaborativa

Tema. Imaginar novas economias para sustentar cidades e florestas como ecossistemas
culturais complexas. A floresta não é selva. A cidade também é natureza.

Florestania

Tema. Retomar o conceito da florestania criado no Acre nos anos 90, uma tentativa de relacionar a questão da cidadania, da reforma agraria, do combate à pobreza com a
necessidade de deixar as florestas em pe. Avaliar seus fundamentos, limites, potenciais para radicalizar o conceito do DIREITO A CIDADE.

Facilitação gráfica: Natália Kato @_nataliakato

Validar as escolhas, tirar dúvidas, aprofundar os temas.

O que é racismo ambiental?

Como chegamos aqui?

O que aproxima?

O que afasta?

Facilitação gráfica: Natália Kato @_nataliakato

Perspectivas ameríndias, descolonizar a paisagem.

Jaider Esebell, Ruku

Manuela Carneiro, Os guardiões

Facilitação gráfica: Natália Kato @_nataliakato

As águas externas e internas.

Rios em Luta

Nossos Mortos Têm Voz

Facilitação gráfica: Natália Kato @_nataliakato

Praticas colaborativas na cidade. Potências e limites.

Facilitação gráfica: Natália Kato @_nataliakato

Realização

Produção