A alemã Lotta Ortheil é candidata a PhD em Geografia Humana na RCC e LMU Munique, pesquisando o potencial da silvicultura alimentar urbana no desenvolvimento sustentável das cidades. É mestra em Ciência e Gestão da Mudança Climática na Universidade Ca’ Foscari de Veneza com um relatório final na área de serviços climáticos.
Lotta Ortheil
Uma cidade de várias espécies
Ele nos convida a pensar nas formas de justiça alimentar, considerando a variedade de espécies e o manejo em ambientes urbanos.
Amendoeira, Pitangueira, Mangueira. Árvores frutíferas são elementos importantes da cidade do Rio de Janeiro. Os cariocas pensam de maneiras diferentes sobre estas árvores em seu ambiente: alguns acham perturbadoras e perigosas; outros acham essenciais. E poucos têm um conhecimento extenso e uma relação mais profunda com elas.
Este projeto traz duas perspectivas para o diálogo: Dja Guata Porã e Fundação Parques e Jardins, uma horta comunitária e uma agência de reflorestamento; Cariri e Fulni-ô e descendentes de colonos.
Os objetivos são semelhantes: educação ambiental e alta diversidade de espécies. Entretanto, os métodos de ensino são muito diferentes. A Fundação Parques e Jardins trabalha com ciência, espécies individuais e regras. A Dja Guata Porã se baseia na observação, colaboração e intercâmbio de plantas.
Os sistemas de árvores alimentares são paisagens que podem nos fazer repensar a relação com outras espécies e formas de sobrevivência nas cidades de hoje. Eles contam histórias de poder e resistência.
Usando uma variedade de mídia, este projeto capta fragmentos íntimos, coletivos e institucionais de conversa. Ele nos convida a pensar nas formas de justiça alimentar, considerando a variedade de espécies e o manejo em ambientes urbanos. Através dessas reflexões, pretende contribuir para a discussão sobre transições urbanas resilientes e sustentáveis.
Realização
Produção